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Workshop
A Máquina
do Habitar

Na definição do que entendemos por habitabilidade procurar-se-á identificar o processo pelo qual a vivência urbana vai impor ao “homem médio” um quotidiano regulado por uma série de simplificações:

  • daquilo que consideramos ser uma “cidade” onde encontra residência o “cidadão” (na complexidade do seu funcionamento);

  • do “tempo” que pretende apresentar-se mais ou menos homogéneo para acolher as acções do habitante da cidade;

  • da regulação do espaço de “habitação” que parece ignorar os “mecanismos” reais de construção da identidade do habitante da cidade;

  • da recusa do que possa resultar num efeito simbólico (vinculado na cultura), agora encarado como aparato de um sistema meramente decorativo suportado pela produção “artesanal” na habitação urbana;

  • da recusa do tratamento do espaço (doméstico, público, institucional, de um modo geral) que não obedeça aos requisitos de qualquer modo de normalização “funcional”;

  • da tentativa redutora do comportamento humano, “igualando” os membros da sociedade, no que diz respeito à condição de todos e ao psiquismo de cada um, a partir de um “novo” horizonte de vida aceite pelo homem “moderno” como uma espécie de “cura”;

  • da tentativa de elementarização de uma realidade que os modernismos recusaram, aparentemente, e que deverá agora ser encarada como claro sintoma ideológico;

  • das estratégias de grande parte das práticas arquitectónicas que desenham a cidade como se se tratasse daquilo a que hoje chamamos “parques temáticos”.

Neste “workshop” procurar-se-á, assim, a partir destas constatações, desenvolver métodos de abordagem da concepção do espaço de habitação conseguindo lidar com o facto de a espessura da memória não ser suprimível com os ventos mais ou menos “reformadores” da Disciplina. 

Comissão Científica: Carlos Ferreira 

Docentes/formadores: Carlos Ferreira, Jorge Mealha, Jorge Firmino Nunes, José Gorjão Jorge, Lucinda Correia, Luís Rosmaninho, Miguel Ferreira Mendes

Local: Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa

Data: 19 de Novembro a 11 de Dezembro de 2025

Horário: Quartas-feiras das 15h00 às 18h00 e Quintas-feiras das 15h00 às 18h00.

Aulas em regime presencial

Avaliação: Trabalho final teórico (estudo de caso) ou teórico-prático (projecto final com justificação) a que será atribuída uma classificação de 0 a 20 por um júri.

Aos alunos que concluam com êxito o processo de avaliação será conferido um Diploma de conclusão do Curso e poderão ter acesso à atribuição de 2 ECTS.

Total de horas: 20 horas de contacto directo

N.º mínimo de inscrições: 20

Preço por aluno: 50€

(inclui despesas administrativas, seguro escolar e certificação)

INSCRIÇÕES
  • info
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1. FENOMENOLOGIAS DA HABITAÇÃO (2h)

1.1. Um mundo habitável

1.2. Estar e ser no lugar.

1.3. Estatutos do “eu” e do "outro"

2. ARQUITECTURAS DA PRIVACIDADE E DA PUBLICIDADE (2h)

2.1. Urbanidade/ruralidade

2.2. As origens da ideia de conforto

2.3. Simbologias da riqueza e da pobreza

3. "CASA" E MEMÓRIA (4h)

3.1. Espaço Religioso/Secular

3.2. Geografias da ciência e do mito

3.3. Culturas do lugar

3.4. A Construção da Domesticidade

4, O PROJECTO (4h)

4.1. O Programa (c/ o programa de uso ou o tema)

4.2. Sistema dos comportamentos

4.3. Sistema das significações (em N. Portas)

4.4. A Lei (e os limites da invenção)

5. O MÉTODO (6h)

5.1. A Norma no espaço e no tempo

5.2. A Tipologia e os seus modelos

5.3. A Técnica e as lógicas da eficiência

5.4. O Ambiente (revisitado nos modos da sua exploração)

6. A CONCEPÇÃO (4h)

6.1. Perspectivas Disciplinares

6.2. Os Modos de Representação

6.3. O Desenho criticado

6.3. O Uso testado (p/ tentativa e erro)

7. APRESENTAÇÕES (ensaio temático/proposta) (2h)

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